quinta-feira, 31 de maio de 2018

A importância do grupo de gestantes em uma unidade básica de saúde

A importância do grupo de gestantes em uma unidade básica de saúde
A atenção obstétrica e neonatal deve ter como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e dos profissionais de saúde acolher com dignidade a mulher e o recém-nascido , enfocando-os como sujeitos de direitos. Considerar o outro como sujeito e não como objeto passivo da nossa atenção é a base que sustenta o processo de humanização. 

A consulta de pré-natal segue o modelo biomédico, entretanto, apesar da sua reconhecida contribuição, esse padrão carece de análises críticas quanto ao processo de transformação da realidade. Refletindo sobre a qualidade no pré-natal, o Ministério da Saúde (MS) aponta a ação educativa como a melhor forma de assistir a gestante e promover a saúde (MS, 2006). 


É de responsabilidade do enfermeiro, realizar a 1ª consulta de pré-natal assim que confirmado a gravidez, e a 2ª consulta com 28 semanas de gestação. Mensalmente realizar atividades como palestras e oficinas de educação à saúde do binômio mãe/filho, ou seja, um grupo de gestantes (SOUZA, 2011). 


O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para os profissionais da equipe de saúde desenvolver a educação como dimensão do processo de cuidar (DUARTE; BORGES; ARRUDA, 2011). 


O grupo de gestantes possibilita o intercâmbio de experiências e conhecimentos, por isso é considerado a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação. Informações sobre as diferentes vivências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde (MS, 2006). 


As ações educativas durante o pré-natal no grupo de gestantes podem abordar temas sobre a importância do pré-natal, modificações corporais e emocionais, sintomas comuns na gravidez, alimentação saudável, cuidados de higiene, cuidados com as mamas, importância do aleitamento materno, atividade física, sexualidade, benefícios legais a que a mulher tem direito, o parto e o puerpério, importância do planejamento familiar, cuidados com o RN, importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, e questões escolhidas pelas próprias mulheres participantes (AMARAL; SOUSA; CECATTI, 2010). 


O conhecimento por parte das gestantes a diversos temas tratados neste trabalho é limitado, e é neste contexto que o enfermeiro torna-se importante ao orientá-las, a fim de reduzir as complicações nesse período. 


Enfatiza-se que a participação do enfermeiro e da equipe é excepcionalmente importante, pois são educadores e devem atuar com ênfase no aconselhamento, detecção precoce de situações de risco e na educação para a saúde (TEIXEIRA; AMARAL; MAGALHÃES, 2010). 

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